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O Santo Padre na mensagem em que invoca o II Dia Mundial dos Pobres, no ponto 6., convida-nos a um banquete com os pobres sob o signo da alegria.

Transcrevemos esse ponto 6 para que façamos uma reflexão em conjunto, na espectativa de sermos capazes de organizarmos esse banquete.

“Os pobres comerão e serão saciados” (Sal 22, 27).

  1. Os primeiros habilitados a reconhecer a presença de Deus e a dar testemunho da sua proximidade à própria vida são os pobres. Deus permanece fiel à sua promessa e, mesmo na escuridão da noite, não deixa faltar o calor do seu amor e da sua consolação. Contudo, para superar a opressiva condição de pobreza, é necessário aperceber-se da presença de irmãos e irmãs que se ocupem deles e que, abrindo a porta do coração e da vida, lhes façam sentir benvindos como amigos e familiares. Somente deste modo podemos descobrir «a força salvífica das suas vidas» e «colocá-los no centro do caminho da Igreja» (Evangelii gaudium, 198).

Neste Dia Mundial, somos convidados a tornar concretas as palavras do Salmo: «Os pobres comerão e serão saciados» (Sal 22, 27). Sabemos que no templo de Jerusalém, depois do rito do sacrifício, tinha lugar o banquete. Esta foi uma experiência que, no ano passado, enriqueceu a celebração do primeiro Dia Mundial dos Pobres, em muitas dioceses. Muitos encontraram o calor duma casa, a alegria duma refeição festiva e a solidariedade de quantos quiseram compartilhar a mesa de forma simples e fraterna. Gostaria que, também neste ano e para o futuro, este Dia fosse celebrado sob o signo da alegria pela reencontrada capacidade de estar juntos. Rezar juntos em comunidade e compartilhar a refeição no dia de domingo é uma experiência que nos leva de volta à primitiva comunidade cristã, que o evangelista Lucas descreve em toda a sua originalidade e simplicidade: «Eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fração do pão e às orações. (…) Todos os crentes viviam unidos e possuíam tudo em comum. Vendiam terras e outros bens e distribuíam o dinheiro por todos, de acordo com as necessidades de cada um» (At 2, 42.44-45).

Temos a consciência que é uma tarefa difícil, organizar um banquete dentro dos requisitos que este ponto 6 nos invoca. Mas são estes os desafios que Deus no apresenta e vamos todos juntos procurar não desiludir a nossa fé.

A intenção é envolver toda a estrutura Paroquial com tarefas definidas para cada grupo e ou para cada paroquiano, já inserido na conferência Vicentina.

Neste sentido convidamos a estarem presentes numa reunião no dia 19 de setembro, pelas 21.30 horas, no nosso salão paroquial.