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VI DOMINGO DO TEMPO COMUM
O Evangelho de hoje (17 de Fevereiro) apresenta um primeiro anúncio sobre Jesus e define o programa libertador que o Messias vai cumprir em favor dos oprimidos. Numa planície, rodeado dos discípulos e por uma multidão "que acorrera para O ouvir e ser curada dos seus males", Jesus pronuncia o Seu discurso sobre quatro bem-aventuranças.
As bem-aventuranças manifestam, numa outra linguagem, o que Jesus já havia dito no início da sua atividade na sinagoga de Nazaré: Ele é enviado pelo Pai ao mundo, com a missão de libertar os oprimidos. Aos pequenos, aos privados de direitos e de dignidade, aos simples e humildes, Jesus diz que Deus os ama de uma forma especial e que quer oferecer-lhes a vida e a liberdade plenas.
As "maldições" (ou os quatro “ais”) aos ricos denunciam a lógica dos opressores, dos que pisam os outros. As advertências aos ricos não significam que Deus não tenha para eles a mesma proposta de salvação que apresenta aos pobres e débeis; mas significam que, se eles persistirem numa lógica de egoísmo, de prepotência, de injustiça, de autossuficiência, não têm lugar nesse “Reino” que Jesus veio propor.
