XXVII DOMINGO DO TEMPO COMUM
O Evangelho de hoje (7 de Outubro) situa-nos no território governado por Herodes Antipas, o mesmo que havia assassinado João Baptista quando este o criticou por haver abandonado a sua esposa legítima. Aí, entram de novo em cena os fariseus para experimentar Jesus e para Lhe apanhar uma declaração comprometedora sobre uma questão delicada: o matrimónio e o divórcio.
Jesus reitera que a relação entre o homem e a mulher se deve enquadrar no projecto inicial de Deus. A perspectiva de Deus é que marido e mulher, unidos pelo amor, formem uma comunidade de vida estável e indissolúvel. O divórcio não entra nesse projecto. Marido e esposa, em igualdade de circunstâncias, são responsáveis pela edificação da comunidade familiar e por evitar o fracasso do amor.
O texto termina com uma cena em que Jesus acolhe as crianças, defende-as e abençoa-as. As crianças são, aqui, uma espécie de contraponto ao orgulho e arrogância com que os fariseus se apresentam a Jesus. Elas são simples, transparentes; entregam-se nos braços do pai e dele esperam tudo, com amor. Por isso, as crianças são o modelo do discípulo.